terça-feira, 18 de maio de 2010

TACK/InkLimit

A TACK/InkLimit de um Perfil ICC dá-nos o valor máximo da soma das quatro cores calculado em função do tipo de papel em que o ficheiro vai ser impresso.

É como que a cor mais escura que o perfil contém. Através da construção de um espectro é possível verificar os limites de tinta admitidos pelo perfil seleccionado.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Opções de Rendering Intent

O Perceptual, que tem como finalidade preservar a relação visual entre as cores de forma que ela seja percebida como natural ao olho humano, mesmo que os próprios valores de cor possam ser alterados.

O Saturation, que realça as cores vivas numa imagem, prejudicando a precisão das cores, é muito utilizada na construção de sites em que o brilho é mais importante que a relação entre cores.

O Relative colorimetric, que compara espaço de cor de origem com o do espaço de cor de destino e altera todas as cores conforme necessário. As cores fora da gama são alteradas para a cor mais próxima que pode de ser reproduzida no espaço de cor de destino. O método de renderização Colorimétrico relativo preserva uma quantidade maior das cores originais da imagem, é o indicado em artes gráficas na Europa.

O Absolut colorimetric, que não altera as cores contidas na gama de cores de destino. As cores fora de gama são cortadas. Nenhum redimensionamento de cores para o ponto branco de destino é realizado. Esse método de renderização é especialmente útil para visualizar como a cor do papel afecta as cores impressas.

domingo, 16 de maio de 2010

Rendering Intent no Photoshop


A conversão de um perfil para outro. É o Intent que define o método a utilizar na renderização, um método de renderização determina como um sistema de gestão de cores controla a conversão entre dois espaços de cor.
Métodos de renderização diferentes utilizam regras diferentes para determinar como as cores de origem são ajustadas.
Por exemplo, as cores que se encaixam na gama de destino podem permanecer inalteradas ou podem ser ajustadas para preservar a escala original de relações visuais quando são convertidas para uma gama de destino menor.

sábado, 15 de maio de 2010

Perfis ICC 3

Por sua vez os arquivos foram ordenados nas seguintes categorias:

Perfis de entrada (input profiles) que são perfis utilizados para dispositivos de captura de imagem, tais como scanners e câmaras digitais.

Perfis dos dispositivos (displays profiles), perfis para visualização de cores, monitores.

Perfis de saída ou destino (output profiles) perfis destinados ao fim do processo, impressoras de diferentes tipos, ou por exemplo para a Web. Os perfis de saída contêm informação relativa ao espaço de cor, ganho de ponto, carga máxima de tinta, total de preto, tipo de papel, GCR, entre outras.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Perfis ICC 2

Uma Gestão da Cor com precisão e uniformidade requer perfis precisos e compatíveis com as normas ICC em todos os dispositivos de cor. Por exemplo, sem um perfil de scanner preciso, uma imagem digitalizada com perfeição pode parecer incorrecta visualizada quando aberta noutra aplicação simplesmente por causa da diferença entre a aplicação do scanner e a aplicação que estiver a exibir a imagem. Essa representação enganosa pode levar à necessidade de correcções desnecessárias e demoradas. Com um perfil preciso, o programa que importar a imagem poderá corrigir quaisquer diferenças entre dispositivos.

O arquivo ICC é um dos elementos mais importantes no contexto do sistema de gestão de cor. Durante anos todas as soluções disponíveis para uma correcta gestão da cor eram baseadas em sistemas proprietários, oferecendo bons resultados somente para equipamentos do mesmo fabricante.

O arquivo ICC foi idealizado para ser utilizado em qualquer sistema operacional e o seu padrão — aberto — permitiria a qualquer fabricante usá-lo. Além disso como solução para a gestão passou-se a quantificar a cor através do espaço Lab. O perfil ICC possuí internamente informações fundamentais para que o sistema de gestão de cores possa converter um espaço de cores noutro.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Perfis ICC


Um perfil ICC é um arquivo que descreve as capacidades e limitações dos dispositivos que geram cor. Pode ser usado em conjunto com a tecnologia ColorSync da Apple e aplicações como por exemplo o Adobe Photoshop, InDesign e QuarkXpress.

O International Color Consortium (ICC), foi criado em 1993 por um conjunto de oito empresas líderes do sector digital (Adobe, Agfa, Apple, Kodak, FOGRA-Institute, Microsoft, Silicon Graphics, Sun e a Taligent) com o objectivo de desenvolver uma plataforma cruzada do sistema de gestão de cores, independente de qualquer marca ou fabricante.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Analisando o quadro.



O quadro reflecte os resultados obtidos por um densitómetro.

FORÇA = é representada pelo maior valor, H (1,34; 1,20; 0,95) = capacidade que a tinta tem de absorver a cor que é suposto absorver (força da tinta)

ERRO DE PUREZA = é representado pelo menor valor, L (0,14; 0,17; 0,001) sobre o maior, H = é a quantidade de cinzento que a tinta contém.

ERRO DE TOM = é representado pelo valor médio, M (0,40; 0,64; 0,10) menos o menor valor, L, sobre o maior valor, H, menos o menor valor, L = Quanto maior for a diferença maior o erro de tom. Se o valor de M-L for 0 então não existe diferenças de ton.

domingo, 9 de maio de 2010

Uma página luminosa




Há momentos em que a necessidade de iluminação é vital, como por exemplo em alguns restaurantes mal iluminados em que se torna impossível ler o menu, precisamos de luz e não podemos aceder ao interruptor… Por exemplo acontece-me quando estou a ler. Eu não quero, nem posso, iluminar todo o quarto, assim algo como o Lightleaf é a solução perfeita. Quase tão fina como uma folha de papel, a superfície inteira ilumina de forma razoável. O desenhador assegura que é recarregável via wireless.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Absortância, Reflectância e Transmitância







Os valores que nos interessam em impressão são os da Transmitância.

OPACIDADE = 1 sobre a TRANSMITÂNCIA, se o valor tender para 1 a tinta é mais transparente, se o valor tender para o infinito a tinta é mais opaca.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O que é a densidade de uma tinta?


É a medida da opacidade de uma tinta. Quando temos um grande valor de densidade é porque a tinta é muito opaca.

Luz Total

LUZ TOTAL= Luz Reflectida+Luz Absorvida+Luz Transmitida

terça-feira, 4 de maio de 2010

Funções do densitómetro


O densitômetro tem várias funções que analisa e transforma em valores. As principais delas são: 
Densidade da cor – A medição da densidade da cor permite o ajuste da carga de tinta e a padronização da impressão.
Ganho de ponto – O ganho de ponto é o aumento na dimensão do ponto de retícula, inerente ao processo mecânico de impressão. A medição desse ganho determina como os pontos estão a ser reproduzidos. 
Muitos fatores interferem no ganho de ponto, como carga de tinta excessiva, balanço de água/tinta, chapas, condições da impressora, tipo de tinta e de papel.
Contraste de impressão – Está relacionado com o nível de detalhe da imagem impressa, quando comparado à densidade. Ou seja, através do contraste pode-se determinar a maior densidade possível com o menor ganho de ponto. Quanto maior o contraste melhor o detalhe reproduzido.  
Trapping – O trapping é o percentual de aceitação da cor subseqüente sobre a cor já impressa. Quanto maior o trapping maior a gama de cores que podem ser reproduzidas. Vários fatores podem interferir nessa sobreposição.

O Densitómetro permite medir, por exemplo, o grau de aproximidade de determinada tinta (amarela neste exemplo) a um certo padrão convencionado de tinta ideal (amarela neste exemplo), trabalha com um sensor e filtros emitindo luz branca (RGB).

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Densitómetro


Um densitómetro é um aparelho usado para medir a densidade óptica das imagens sobre negativos e diapositivos fotográficos e sobre suportes opacos.
Estes aparelhos funcionam permitindo a transmissão ou a reflexão de um feixe luminoso e medindo a intensidade da luz transmitida ou reflectida, pelo que, segundo a medição, existem dois tipos de densitómetros: os de transmissão e os de reflexão.
O seu fundamento teórico é análogo ao de um fotómetro. Inicialmente, os densitómetros não eram mais do que fotómetros visuais.
Um fotómetro visual consiste, em geral, num dispositivo óptico que possibilita a visão simultânea de dois campos visuais, cada um deles iluminado pela luz de uma das fontes que se deseja comparar.
O fotómetro visual mais simples, designado por fotómetro de mancha de gordura, foi construído em 1843 pelo químico alemão Robert Bunsen. Este aparelho assenta no facto de que uma mancha de gordura sobre o papel não sobressai em relação ao que se encontra à sua volta quando se faz incidir sobre ambos os lados a mesma intensidade luminosa.
Actualmente, a maioria dos densitómetros são instrumentos fotoeléctricos. O mais simples de transmissão é formado por uma fonte luminosa, uma célula fotosensível e um microamperímetro.
A densidade é medida em termos de leitura métrica com ou sem a amostra no local.
Os densitómetros apresentam diversas aplicações, das quais se destacam a detecção da pista sonora numa película cinemática, a medição de intensidades em discos espectrográficos e a confrontação de fotografias.

domingo, 2 de maio de 2010

Densitometria

Chama-se densitometria o procedimento de medição da densidade óptica de filmes fotográficos e produtos impressos e uso dessas medidas para controlar as variáveis da reprodução gráfica. A densitometria de reflexão é empregada para avaliar a densidade óptica de originais fotográficos e produtos impressos, enquanto a densitometria de transmissão presta-se a avaliar a densidade óptica de originais transparentes e fotolitos.

sábado, 1 de maio de 2010

Parâmetros GATF



Com sede nos EUA, a fundação The Graphic Arts Technical Foundation (GATF) criou uma série de parâmetros para avaliação da qualidade das tintas (filtros de luz) denominados de Parâmetros GATF que medem a Força da Tinta, o Erro do Tom, o Erro da Pureza e a Eficácia.
Como curiosidade, a Graphic Arts Technical Foundation iniciou, em 1978, a entrega dos prémios InterTech Technology Awards como um serviço ao sector para a promoção da tecnologia avançada no sector das artes gráficas.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Espaço LAB



O LAB foi criado com o critério de planificar as cores de maneira a que as distâncias fossem significativas.
Vantagens do LAB: separa a luminância (L de LAB) da crominância. Pode-se “mexer” na luminância (brilho) só alterando os valores de L, por exemplo: Cx=50l+20a+30b / Cx=60l+20a+30b.

FÓRMULA LAB:

Delta, significa diferença (ou distância). A fórmula dá a diferença (ou distância) entre quaisquer duas cores em X e Y.

CX=50l+20a+30b
CY=32l+40a+23b

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Metamerismo

Na colorimetria , metamerismo é a correspondência de cor aparente de objetos com diferentes distribuições de potência espectral . Cores que combinam com este modo são chamados metâmeros.
A distribuição de potência espectral descreve a proporção do total da luz emitida, transmitida ou refletida por uma amostra de cor em cada comprimento de onda visível, que define precisamente à luz de qualquer estímulo físico. No entanto, o olho humano contém apenas três receptores de cor ( cones ), o que significa que todas as cores são reduzidos a três quantidades sensorial, chamado de valores tristimulares . Metameria ocorre porque cada tipo de cone responde à energia acumulada a partir de uma ampla gama de comprimentos de onda, de forma que diferentes combinações de luz em todos os comprimentos de onda pode produzir uma resposta do receptor e os valores equivalentes tristimulares ou mesmo sensação de cor.
O Metamerismo é um aspecto muito importante na tecnologia da cor. Estes efeitos são considerados importante em muitas aplicação de formulação e produção de cores.Existem vários tipos de metamerismo:
O metamerismo de iluminancia é a forma de metamerismo mais comum. Dá-se quando duas mostras coincidem quando são vistas baixo um tipo de luz, mas não coincidem quando são alumiadas por outra fonte de luz diferente.
O metamerismo geométrico dá-se quando duas mostras coincidem vistas baixo um determinado ângulo de visão, mas não coincidem ao variar este ângulo. Dá-se em mostras cujo espectro de reflectancia seja dependente do ângulo de visão.
O metamerismo de observador ocorre por causa de diferenças na visão em cor entre vários observadores. Com freqüência estas diferenças têm uma origem biológica, como, por exemplo, que duas pessoas tenham diferentes proporções de cone (célula)|cones]] sensíveis à radiación de longitude de onda longa e de cones sensíveis a radiaciones de longitude de onda mais curta. Por isto, duas mostras com espectros diferentes podem ser percebidas como a mesma por um observador baixo unas certas condições de iluminación mas outro observador diferente não verá que coincidam.
O metamerismo de campo dá-se porque a proporção dos três tipos de cones na retina não varia só entre observadores, senão que para um mesmo observador esta proporção varia inclusive dentro de sua posição dentro da mesma. Assim, um objecto luminoso de pequeno tamanho pode alumiar só a parte central da retina, onde poderiam estar ausentes os cones sensíveis às radiaciones de longitude de onda longa (ou média ou curta), mas ao incrementar o tamanho de dito objecto, aumenta a parte da retina alumiada, activando cones sensíveis a radiaciones de longitude de onda longas (ou médias ou curtas), mudando por tanto a percepción subjetiva da cor desse objecto. Por tanto é possível que dois objectos que apresentem a mesma cor a uma distância, a outra distância diferente apareçam de cor diferente.

terça-feira, 13 de abril de 2010

OLED da wikipedia

Ainda relacionado com o último post, uma explicação para o OLED.
Diodo orgânico emissor de luz ou fotoemissor (Organic Light-Emitting Diode, em inglês) é uma tecnologia criada pela Kodak em 1980 e que promete telas planas muito mais finas, leves e baratas que as atuais telas de LCD. A idéia é usar diodos orgânicos, compostos por moléculas de carbono que emitem luz ao receberem uma carga elétrica. A vantagem é que ao contrário dos diodos tradicionais, essas moléculas podem ser diretamente aplicadas sobre a superfície da tela, usando um método de impressão. Acrescentados os filamentos metálicos que conduzem os impulsos elétricos a cada célula, está pronta uma tela a um custo extremamente baixo.
Uma das principais características da tela orgânica é que ela possui luz própria. Com isto não necessita de luz de fundo ou luz lateral, (backlight ou sidelight) e ocupa menos espaço, dois fatores que tornam a tecnologia muito interessante para uso em computadores de mão e notebooks. Outra importante característica é que por emitir luz própria cada OLED quando não polarizado torna-se obscuro obtendo-se assim o "preto real", diferentemente do que ocorre com LCDs que não conseguem obstruir completamente a luz de fundo e ainda neste caso não há consumo de energia para a modulação de luz de fundo.
Além destas vantagens as telas OLED possuem baixos tempos de resposta (uma das principais desvantagens do LCD), podem ser visualizadas de diversos ângulos (até 180º), têm contraste muito melhor (de 1000:1 contra 100:1 das telas LCD no escuro), suportam melhor o calor e o frio, além de ser produzidas de forma mais simplificada e usando menos materiais do que os LCDs.
Alguns fabricantes preferem chamar a tecnologia OLED de OEL (Organic Eletro-Luminescence). Também usam o termo AMOLED para telas OLED de matriz ativa (Active Matrix Organic Light-Emitting Diode).

domingo, 11 de abril de 2010

Auscultadores a cores




Acessórios marcantes na história da música: as perucas com pó talco de Mozart, os óculos de Elton John, os blusões pretos em couro dos The Ramones, o "terceiro" pau de bateria de Tommy Lee…. Recentemente os designers Ji Min-guk e Kim Hong-joo & In-oh Yoo inventaram para o Metatrend Institut o que poderá ser mais um acessório marcante para a música. Os “auscultadores transparentes OLED " (Diodo orgânico emissor de luz ou fotoemissor (Organic Light-Emitting Diode, em inglês) são feitos de painéis de OLED flexível que permite que o utilizador projecte um espectáculo de iluminação ou padrões em todo a sua cabeça.. Estes projectos personalizados também podem ser definidos pela faixa de música que está a tocar ou configuração de cores definidas, pode passar qualquer mensagem de texto ou simplesmente permanecer da cor que a pessoa que o usa está a sentir-se nesse dia. O botão do lado esquerdo controla as funções de som enquanto o botão do lado direito controla tudo relacionado com as luzes.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Espaço de Cor

O Conceito de ESPAÇO DE COR é determinado por 3 factores:
1. observador médio.
2.branco padrão.
3.espectro de cor.

Tendo isto podemos determinar a cor como um ponto em determinado espaço de cor.

domingo, 4 de abril de 2010

Cor, luminosidade, tonalidade e saturação.


Resumindo, então o que é Cor?
a) Cor de um objeto: aspecto da aparência de um objeto distinto de forma, tamanho, posição, ou brilho que dependem da composição espectral da luz incidente, da refletância ou da transmitância do objeto, da resposta do observador, do iluminante, e da geometria óptica de visualização.
b) Cor percebida: atributo de percepção visual que pode ser descrito por nomes de cores tais como branco, cinza, preto, amarelo, verde, vermelho, azul, ou pela combinação destes nomes.
c) Cor psicofísica: características de um estímulo de cor (isto é, a luz produzindo uma sensação de cor) denotada pela especificação colorimétrica com 3 valores – Tom, Saturação e Luminosidade

O que é luminosidade, tonalidade e saturação?
a) Luminosidade (grau de claro ou escuro): é o atributo da percepção visual onde uma área parece emitir mais ou menos luz.
b) Tonalidade: é o atributo da percepção visual onde uma cor é percebida como vermelho, amarela, verde, azul, magenta, etc. Os brancos, pretos e cinza puros não possuem tonalidade.
c) Ssaturação é o atributo da percepção visual que indica o grau de pureza da cor e quanto maior o grau mais saturada é a cor.

sábado, 3 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Colorímetros


A definição mais usada para o colorímetro, é a que geralmente o descreve como sendo um aparelho que caracteriza amostras de "cor" para a obtenção de medidas objectivas das características das "cores".
Em química, é o colorímetro que permite a determinação da absortância de uma solução de determinada luz. Colorímetros tornam possíveis verificações de concentração de um soluto conhecido, desde que esta seja proporcional à absortância.
Diferentes substâncias químicas absorvem diferente luz de determinado comprimento de onda. Os colorímetros baseiam-se no princípio de que a absortância de uma substância é proporcional à sua concentração, e é por isso que as substâncias mais concentradas mostram uma leitura mais elevada de absortância. Usa-se um filtro no colorímetro para determinar a luz de determinado comprimento de onda que mais absorverá o soluto, para maximizar a precisão da leitura. Os sensores medem a quantidade de luz que atravessou a solução.
Os colorímetros também servem para a correcção de cor nos monitores.
Até recentemente os colorímetros eram preferidos aos espectrofotómetros devido ao seu baixo custo de fabricação e portabilidade. Hoje, com o avanço da tecnologia, os espectrofotómetros tornaram-se portáteis e com uma grande redução de custo, fazendo com que os colorímetros perdessem as vantagens competitivas que tinham no passado.

terça-feira, 30 de março de 2010

Leis de Grassmann



Hermann Günther Grassmann (Stettin, 15 de Abril de 1809 — Stettin, 26 de Setembro de 1877) foi um polímata alemão, renomado em sua época como linguista e hoje admirado como matemático. Também foi um físico, neohumanista, "all-round scholar" e editor.

Qualquer cor X é a soma de 3 cores primárias A,B e C.
X= aA+ aB + aC. É verdade desde que:
- A,B e C não sejam simultaneamente zero.
- A,B e C sejam independentes.
- A,B e C não podem ser obtidas umas a partir das outras.

Dadas 2 cores X=a1A+b1B+c1C e Y=a2A+b2B+c2C
então a soma das duas cores será X+Y= (a1+a2)A+(b1+b2)B+(c1+c2)C

Dada a cor X=aA+bB+cC, então n.X=(n.a)A+(n.b)B+(n.c)C

Dada a cor X=aA+bB+cC então a luminosidade dessa cor é:
Lx= a+b+c (em unidades fotométricas)

domingo, 28 de março de 2010

Invente com luz





A TwistTogether Lamp é uma nova plataforma de iluminação revolucionária que encoraja os clientes a criarem o seu próprio candeeiro.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Fórmula Tricromática

O ser humano produz sensação de cor com base na combinação de 3 sinais, qualquer cor X é a soma de 3 cores básicas A,B e C.
X= aA+ aB + aC (a cor X é igual a uma certa quantidade de cor A mais uma certa quantidade ...).

verde, R=0 G=255 B=0





O verde é uma cor-luz primária e uma cor-pigmento secundária composta pelo cian e o amarel o. Está aproximadamente na faixa de freqüência 550 nm do espectro de cores visíveis.
Verde também representa a luta no mundo de movimentos de proteção ao meio-ambiente.
Num semáforo, a cor verde geralmente representa "siga".

PANTONE MATCHING SYSTEM® (com cobertura) PANTONE 354 CVC 2X
PANTONE MATCHING SYSTEM® (sem cobertura) PANTONE 354 CVU 2X
PANTONE Process Color System® PANTONE S274-1 CVS
PANTONE® Hexachrome® (com cobertura) PANTONE H 565-1 CVC
PANTONE® Hexachrome® (sem cobertura) PANTONE H 535-8 CVU
Cores metálicas PANTONE® (foscas) PANTONE 8703 CVU
Cores pastéis PANTONE® (com cobertura) PANTONE 0921 CVC
Cores pastéis PANTONE® (sem cobertura) PANTONE 0921 CVU
Cores HKS® HKS 54K 100% ' K 0%
Cores TRUMATCH TRUMATCH 19-A
Cores FOCOLTONE FOCOLTONE 1075
Cores SpectraMaster® SpectraMaster® GS100
TOYO COLOR FINDER TOYO 0282pc*
Cores DIC DIC Part II 2561p
Cores Lab L*a*b* 80 -43 29

terça-feira, 23 de março de 2010

Breve História da Teoria da Cor

Aristóteles
A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego Aristóteles. Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como peso, material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela magia dos números, disse que eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e preto.

Idade média
O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial.

Renascença
Na renascença a natureza das cores foi estudada pelos artistas.

Leon Battista Alberti
Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi, diria que seriam quatro as cores mais importantes, o vermelho, verde, azul e o cinza- as cores em número de quatro estão relacionadas com os quatro elementos (Fogo-vermelho; Ar-Azul; Água-verde; Terra-Cinza (como escreve em sua obra "De Pictura") . Essa visão reflete os seus gostos na pintura. Alberti é contemporâneo de Leonardo da Vinci, e teve influencia sobre ele.

Leonardo da Vinci
Da Vinci reuniu anotações para dois livros distintos e os seus escritos foram posteriormente reunidos num só livro intitulado Tratado da pintura e da paisagem. Ele opunha-se a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida, pesquisar a visão estereoscópica e tentou construir um fotómetro.

Isaac Newton
Newton acreditava na teoria corpuscular da luz tendo grandes desavenças com Huygens que acreditava na teoria ondulatória. Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton não explicava satisfatoriamente o fenómeno da cor. Mas a sua teoria foi mais aceite devido ao seu grande reconhecimento pela gravitação. Apesar disso, Newton fez importantes experiências sobre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz.

Le Blon
Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, amarelo e azul.

Goethe
No século XIX o poeta Goethe apaixonou-se pela questão da côr e passou trinta anos a tentar terminar o que considerava a sua obra máxima: um tratado sobre as cores que deitaria abaixo a teoria de Newton.
A principal objeção de Goethe a Newton era de que a luz branca não podia ser constituída por cores, cada uma delas mais escura que o branco. Assim, ele defendia a ideia das cores serem o resultado da interação da luz com a "não luz" ou a escuridão.

sábado, 20 de março de 2010

Visão escotópica II

No olho humano, a máxima sensibilidade em visão escotópica atinge-se depois de cerca de 45 minutos de permanência na obscuridade, o que corresponde ao tempo necessário para se proceder à regeneração da quase totalidade das moléculas de rodopsina dos bastonetes para a sua forma activa. Em resultado da repartição dos bastonetes na retina, a máxima sensibilidade não se situa sobre o eixo óptico, mas a cerca de 6º para a sua periferia, pois a fóvea é constituída unicamente por cones[3]. Daí resulta ser a visão escotópica marcadamente periférica.
A sensibilidade do olho humano aos diferentes comprimentos de onda em visão escotópica defere substancialmente da sensibilidade em visão fotópica (ver a tabela abaixo), atingindo o seu pico em torno dos 507 nanômetros. Em consequência, na literatura científica surge por vezes o termo lux escotópico, o qual corresponde ao lux fotópico corrigido utilizando a escala ponderal obtida pela aplicação da função de luminosidade escotópica

quarta-feira, 17 de março de 2010

Visão escotópica I



Visão escotópica (do grego skotos: escuridão e -opia: relacionado com a visão) é a visão produzida pelo olho em condições de baixa luminosidade.
Em algumas espécies, particularmente as adaptadas a actividade nocturna e com grande desenvolvimento da visão nocturna, como o besouro-elefante (Deilephila elpenor), existe percepção das cores em situações de quase escuridão.
No olho humano os cones não funcionam em condições de baixa luminosidade, o que determina que a visão escotópica seja produzida exclusivamente pelos bastonetes, o que impossibilita a percepção das cores. Em média, a visão escotópica humana ocorre em luminâncias entre 10-2 e 10-6 cd/m². Em condições intermédias de luminosidade (níveis de luminância entre 10-2 e 1 cd/m²), o olho humano é capaz de produzir uma forma de visão, designada visão mesópica, efectivamente uma combinação da visão fotópica com a visão escotópica. Contudo, esse tipo de visão permite baixa acuidade visual e uma deficiente discriminação das cores. Com níveis normais de luminosidade (níveis de luminância entre 1 e 106 cd/m²), a visão produzidas pelos cones domina e surge a visão fotópica, que no olho humano corresponde à máxima acuidade visual e discriminação de cor.

Visão Fotópica

Visão fotópica é a designação dada à sensibilidade do olho em condições de intensidade luminosa que permitam a distinção das cores. Na generalidade dos casos a visão fotópica corresponde à visão diurna (reservando-se a designação de visão escotópica para a visão nocturna), o que no caso humano corresponde a níveis de iluminação entre 0,01 lux e mais de 100 000 lux. No olho humano a visão fotópica faz-se principalmente pela activação dos cones que se encontram na retina.
A sensibilidade do olho humano em visão fotópica não é a mesma para todos os comprimentos de onda (ver quadro abaixo), atingindo a sua máxima sensibilidade em torno dos 555 nanometros. O olho humano usa três tipos de cones para identificar três cores fundamentais. Os pigmentos biológico existentes nos cones têm valores máximos de absorção da luz nos comprimentos de onda de 420 nm (azul), 534 nm (verde-azulado) e 564 nm (amarelo-esverdeado). A sua gama de sensibilidade sobrepõe-se para permitir visão em todo o espectro visível. A eficácia máxima de absorção é de 683 lumens/W no comprimento de onda de 555 nm (verde).

domingo, 14 de março de 2010

A curiosa lâmpada eco




A curiosa lâmpada do designer Seokjae Rhee ilumina apenas os sítios que queremos.
Muitas vezes observamos que usamos muitas lâmpadas ou fontes de luz numa sala e na maioria das vezes elas são desnecessárias. Esta lâmpada é suficientemente poderosa para iluminar uma divisão inteira ou segmentos desta. Tem seis secções distintas e através de um comando, podemos alterar o brilho e a orientação da luz.

sábado, 13 de março de 2010

Percepção da cor III


Os organismos complexos não reagem directamente aos estímulos físicos em si, mas sim à informação sobre os estímulos representada internamente por padrões de actividade neuronal. Se os estímulos fornecem informação sobre a cor, é apenas porque a qualidade sensorial, a que chamamos cor, emerge nos mecanismos sensoriais pelo processo de aprendizagem e é por estes projectada sobre os estímulos. E uma grande variedade de combinações de estímulos muito diferentes podem gerar esse mesmo padrão de actividade neuronal correspondente a um mesmo atributo de uma qualidade sensorial. São essas qualidades sensoriais que permitem aos seres vivos detectar a presença de comida ou de predadores, sob condições de luz diferentes e em ambiente variados. Correspondem a um modelo simplificado do mundo que permite uma avaliação rápida de situações complexas e que se mostrou útil e adequado à manutenção de uma dada espécie.
O nosso sistema sensorial faz emergir todo um contínuo muito vasto de cores com as diferenças de tonalidades que nós aprendemos a categorizar, associando determinados nomes a certas bandas de tonalidade (com uma definição extremamente vaga). É este hábito humano de categorizar que nos faz imaginar que o nosso sistema nervoso faz uma detecção «objetiva» de uma determinada cor que existe no mundo exterior.

Percepção da cor II

A cor não tem só que ver com os olhos e com a retina mas também com a informação presente no cérebro. Enquanto, com uma iluminação pobre, um determinado objecto cor de laranja pode ser visto como sendo amarelado ou avermelhado, vemos normalmente mais facilmente com a sua cor certa, laranja, porque é um objecto de que conhecemos perfeitamente a cor. E, se usarmos durante algum tempo óculos com lentes que são verdes de um lado e vermelhas do outro, depois, quando tiramos os óculos, vemos durante algum tempo tudo esverdeado, quando olhamos para um lado, e tudo avermelhado, quando olhamos para o outro. O cérebro aprendeu a corrigir a cor com que «pinta» os objectos para eles terem a cor que se lembra que eles têm; e demora algum tempo a perceber que deve depois deixar de fazer essa correcção.
A chamada constância da cor é este fenómeno que faz com que a maioria das cores das superfícies pareçam manter aproximadamente a sua aparência mesmo quando vistas sob iluminação muito diferente. O sistema nervoso, a partir da radiação detectada pela retina, extrai aquilo que é invariante sob mudanças de iluminação. Embora a radiação mude, a nossa mente reconhece certos padrões constantes nos estímulos perceptivos, agrupando e classificando fenómenos diferentes como se fossem iguais. O que vemos não é exactamente «o que está lá fora», mas corresponde a um modelo simplificado da realidade que é de certeza muito mais útil para a nossa sobrevivência.

Percepção da Cor I

A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de perceber a cor através dos cones (Células cones). A percepção da cor é muito importante para a compreensão de um ambiente.
A cor é algo que nos é tão familiar que se torna para nós difícil compreender que ela não corresponde a propriedades físicas do mundo mas sim à sua representação interna, em nível cerebral. Ou seja, os objectos não têm cor; a cor corresponde a uma sensação interna provocada por estímulos físicos de natureza muito diferente que dão origem à percepção da mesma cor por um ser humano. Não notamos, por exemplo, nenhuma diferença fundamental na cor dos objectos familiares quando se dá uma mudança na iluminação. Para o nosso sistema visual, as cores da pele e dos rostos das pessoas e as cores dos frutos permanecem fundamentalmente invariáveis, embora seja tão difícil conseguir que esse tipo de objecto fique com a cor certa num monitor de televisão.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Percepção

Em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O que é constância de cores?

Resumidamente, é tendência geral de as cores de um objeto permanecerem constantes quando a luz da fonte de iluminação é trocada. Não pode ser confundido com metamerismo, o qual para acontecer deve estar associado a pelo menos duas amostras de cores.

O que é Metamerismo?



Muitas vezes, duas cores parecem idênticas à luz do dia, mas diferentes debaixo de outra fonte de luz. Este fenómeno, designado como metamerismo.
Numa resposta rápida, o Metamerismo é a situação onde duas amostras de cores parecem iguais sob uma condição de iluminação, mas diferentes sob outra. Duas amostras que se igualam condicionalmente são conhecidas como par metamérico.
O fenómeno no qual se baseia o metamerismo é que a coincidência de cor é possível mesmo que a reflectância espectral das duas mostras seja diferente, por isto algumas concidências de cor podem ser consideradas condicionais. Por outra lado, se duas amostras têm o mesmo espectro de reflexão, coincidirão quando sejam vistas nas mesmas condições.
O efeito do Metamerismo envvolve sempre dois objectos, que podem ser descritos como "objectos metaméricos" ou "par metamérico" que apresentam as seguintes características: curvas espectrais diferentes; com a mesma fonte de luz e observador são coicidentes; com diferentes fontes de luz e observador não coicidem.

terça-feira, 9 de março de 2010

Medidas para lembrar...

Tera-1 000 000 000 000
Giga-1 000 000 000
Mega-1 000 000
Kilo-1 000
UNIDADE
Midi-0,001
Micro-0,000 001
Nano- 0,000 000 001
Pico- 0,000 000 000 001

domingo, 7 de março de 2010

“Rotating Snake”



Continuando nas ilusões vale a pena visitar o site do Professor Akiyoshi Kitaoka em http://www.ritsumei.ac.jp/~akitaoka/index-e.html, aliás vale a pena ter o seu livro "Trick Eyes Graphics" nem que seja pela mágnífica CAPA.

quinta-feira, 4 de março de 2010

De volta ao sensor



Explicando a figura de um exemplo da CURVA DO SENSOR, a zona de véu é a zona de ruído normal (na reprodução a luz que o sensor captou nunca é zero), a zona de subexposição é a zona em que o original vai ficar com pouca luz, ao contrário, na zona de sobrexposição o original vai ficar com demasiada luz. A sensibilidade mede-se unicamente na ZONA de exposição correcta. Só se consegue avaliar um sensor sabendo qual a CURVA CARACTERÍSTICA do sensor.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ilusão de Ponzo



Ficou por mostrar um exemplo da Ilusão de Ponzo. Apesar de parecerem de diferentes tamanhos ambas as linhas têm o mesmo comprimento.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Moon Illusion ou Ilusão da Lua III

Então a que se deve tal ilusão?

Há a teoria de que quando avaliamos o tamanho de um objecto perto do horizonte a nossa percepção é influênciada por objectos terrestres familiares no campo de visão /árvores, casas, estradas, etc), logo no nosso subcosciente a lua é maior do qualquer um desses objectos. Mas quando direccionamos o nosso olhar para cima ficamos sem pontos de referência.

A explicação mais difundida e ao que me pareceu mais fundamentada, mesmo assim não isenta de críticas, é a que tal ilusão se deve à conjugação da Ilusão de Ponzo com a Ilusão da Abóbada Celeste.

A chamada Ilusão da Abóbada Celeste, consiste em que para a maior parte das pessoas a Abóbada Celeste não parece ser um hemisfério mas sim uma espécie de "tigela" larga e invertida, mais extensa na direcção do horizonte do que para cima, é influenciada pela ideia com que o nosso cérebro constrói o espaço que nos rodeia.



Na ilusão de Ponzo a nossa mente considera que um objecto colocado na parte mais estreita do espaço delimitado por linhas convergentes parece maior do que um outro colocado na parte mais larga, embora tenham ambos o mesmo comprimento.



Uma explicação mais recente acrescenta que a ilusão da distância pode relacionar-se com a maneira com que os olhos focam os objectos, Oculomotor Micropsia. (http://facstaff.uww.edu/mccreadd/sectionIV.html)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Moon Illusion ou Ilusão da Lua II



Continuando. Foi na Idade Média que um estudioso árabe conhecido Alhazen (965-1040), o seu nome latino, atribuíu as variações do tamanho da lua a uma ilusão. E é durante o século XVII que outros cientistas acabam por confirmar que se trata de uma ilusão quando comparamos o tamanho da lua junto à linha do horizonte com o tamanho de quando está sobre nós.

Aliás, podemos fácilmente fazer um teste interpondo uma moeda entre o nosso olho e a lua quando nasce de forma a tapar completamente o disco lunar. Constactaremos que o tamanho do disco não se altera à mediada que a lua se eleva, ou seja, a imagem que temos na retina tem apróximadamente o mesmo tamanho independentemente da posição da lua no céu.


Outra forma de constactar que o tamanho do disco se mantém inalterado é fotografar a lua em momentos distintos, tal como esta sequência fotográfica da lua sobre Seatle feita por Shay Stephens.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Moon Illusion ou Ilusão da Lua I


A ilusão da Lua é uma das mais intrigantes e debatidas ilusões.
Quando olhamos a Lua Cheia próxima do horizonte, avaliamos ilusoriamente que o seu tamanho é muito maior do que quando elevada no céu. No entanto o diâmetro do disco lunar ao invés de diminuir até aumenta um pouco durante a sua ascensão.
A explicação para tal fenómeno não parece ter a ver com a refracção da luz na atmosfera (Refracção de um modo simplificado, é a passagem da luz por meios com diferentes índices de refracção. A refracção modifica a velocidade da luz, mesmo que a direcção permaneça a mesma, caso a luz incida perpendicularmente à superficie) ao contrário do que atribuía Aristóteles (384-322 ac) na sua obra De Coelo, embora ainda não falasse de refracção, foi sim Cláudio Ptolomeu (87-150 ac) anos depois, o primeiro a atribuir tal fenómeno à refracção da luz na atmosfera.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Uma explicação possível, by wikipedia

A explicação possível das ilusões óticas é debatida extensamente. No entanto, os resultados da investigação mais recente indicam que as ilusões emergem simplesmente da assinatura do modo estatístico e empírico como todos os dados perceptivos visuais são gerados [http://www.richardgregory.org/paper/know_illusion/knowledge-in-perception.pdf].

Os circuitos neuronais do nosso sistema visual evoluem, por aprendizagem neuronal, para um sistema que faz interpretações muito eficientes das cenas 3D usuais, com base na emergência no nosso cérebro de modelos simplificados que tornam muito rápida e eficiente essa interpretação mas causam muitas ilusões ópticas em situações fora do comum.
A nossa percepção do mundo é em grande parte auto-produzida. Os estímulos visuais não são estáveis: por exemplo, os comprimentos de onda da luz reflectida pelas superfícies mudam com as alterações na iluminação. Contudo o cérebro atribui-lhes uma cor constante. Uma mão a gesticular produz uma imagem sempre diferente e, no entanto, o cérebro classifica-a consistentemente como uma mão. O tamanho da imagem de um objecto na retina varia com a sua distância mas o cérebro consegue perceber qual é o seu «verdadeiro» tamanho. A tarefa do cérebro é extrair as características constantes e invariantes dos objectos a partir da enorme inundação de informação sempre mutável que recebe. O cérebro pode também deduzir a distância relativa entre dois objectos quando há sobreposição, interposição ou oclusão. E pode deduzir a forma de um objecto a partir das sombras. O que implica uma aprendizagem da perspectiva linear. No entanto, existem vários tipos de ilusões de distância e profundidade que surgem quando esses mecanismos de dedução inconsciente resultam em deduções errónea.
A imagem da retina é a fonte principal de dados que dirige a visão mas o que nós vemos é uma respresentação “virtual” 3D da cena em frente a nós. Não vemos uma imagem física do mundo, vemos objectos. E o mundo físico em si não está separado em objectos. Vemos o mundo de acordo com a maneira como o nosso cérebro o organiza. O processo de ver é um de «completar» o que está em frente a nós com aquilo que o nosso cérebro julga estar a ver. O que vemos não é a imagem na nossa retina - é uma imagem tridimensional criada no cérebro, com base na informação sobre as características que encontramos mas também com base nas nossas «opiniões» sobre o que estamos a ver.
O que vemos é sempre, em certa medida, uma ilusão. A nossa imagem mental do mundo só vagamente tem por base a realidade. Porque a visão é um processo em que a informação que vem dos nossos olhos converge com a que vem das nossas memórias. Os nomes, as cores, as formas usuais e a outra informação sobre as coisas que nós vemos surgem instantaneamente nos nossos circuitos neuronais e influenciam a representação da cena. As propriedades percebidas dos objectos, tais como o brilho, tamanho angular, e cor, são “determinadas” inconscientemente e não são propriedades físicas reais. As ilusões surgem quando os “julgamentos” implícitos na análise inconsciente da cena entram em conflito com a análise consciente e raciocinada sobre ela.
A interpretação do que vemos no mundo exterior é uma tarefa muito complexa. Já se descobriram mais de 30 áreas diferentes no cérebro usadas para o processamento da visão. Umas parecem corresponder ao movimento, outras à cor, outras à profundidade (distância) e mesmo à direcção de um contorno. E o nosso sistema visual e o nosso cérebro tornam as coisas mais simples do que aquilo que elas são na realidade. E é essa simplificação, que nos permite uma apreensão mais rápida (ainda que imperfeita) da «realidade exterior», que dá origem às ilusões de óptica.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ilusões de óptica


O termo Ilusão de óptica aplica-se a todas ilusões que "enganam" o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um modo erróneo. Algumas são de carácter fisiológico, outras de carácter cognitivo.
As ilusões de óptica podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas que demonstram certas hipóteses sobre o funcionamento do sistema visual humano.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A teoria tricromática

O olho humano possui dois tipos de células sensíveis à luz: os bastonetes e os cones. Os bastonetes têm a função de formar a imagem com precisão e trabalhar com diferentes intensidades de luz. Os cones são as células cromáticas, que possuem sensibilidades diferentes para diversos comprimentos de onda da luz. São eles, portanto, que nos permitem distinguir as cores.
Thomas Young propôs uma teoria simples baseada na existência de três tipos de cores primárias. James Clerk Maxwell e Herman von Helmholtz estudaram profundamente esta questão da visão em cores. Maxwell realizou importantes experimentos relativamente à sensibilidade das células cromáticas. Esta teoria é até hoje uma base para a compreensão da visão colorida, embora não leve em conta determinados aspectos sutis da visão, tanto no que se refere ao funcionamento das células cromáticas quanto ao processamento da informação sobre as cores no cérebro humano.
De qualquer forma, grande parte dos fenômenos cromáticos podem ser compreendidos de forma bastante adequada com a teoria simples de Maxwell. Podemos considerar, de acordo com esta teoria, que os três cones existentes na retina são sensíveis respectivamente ao vermelho (red), ao verde (green) e ao azul (blue), que designaremos pelas iniciais em inglês R, G e B. Estas são as chamadas cores primárias de luz.
Todas as cores que podem ser vistas pelo olho humano são então uma combinação de R, G e B em diferentes proporções. Podemos quantificar estas proporções de 0 a 100% de acordo com a intensidade de cada uma das três cores primárias. O valor 100% correponde à máxima intensidade luminosa daquela cor numa dada circunstância.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Os três tipos de cores

As cores dividem-se em três tipos e respondem preferencialmente a comprimentos de ondas diferentes. Temos cones sensíveis aos azuis, aos verdes, e aos vermelhos. Aos primeiros se dá o nome de B (blue/azul), aos segundos G (green/verde) e aos últimos R (red/vermelho).
Os cones são distribuídos de forma desequilibrada sobre a retina. 94% são do tipo R e G, enquanto apenas 6% são do tipo B. Esta aparente distorção é de fato uma adaptação evolutiva. A presença de um terceiro cone é uma característica dos primatas. Os demais mamíferos contam com apenas dois cones. O terceiro cone que desenvolvemos, além de dar mais informação sobre cores, traz fundamentalmente uma melhoria na percepção de contrastes. Isto proporcionou aos primatas uma vantagem na competição por alimentos e na vida nas copas das árvores.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Distribuição no olho


Os cones se concentram-se numa região próxima do centro da retina chamada fóvea. Os cones são os responsáveis pela visão da cor e há três tipos de cones, sensíveis ás cores vermelho, verde e azul, respectivamente. São determinantes na definição de espaço e são também pouco sensíveis à intensidade da luz e proporcionam visão fotópica (visão a altos níveis).
Os bastonetes concentram-se em zonas afastadas da fóvea e são os responsáveis pela visão escotópica (visão a baixos níveis), compartilham as terminações nervosas que se dirigem ao cérebro, sendo pouco importantes à definição de espaço. A quantidade de bastonetes é na ordem dos 100 milhões e não são sensíveis à cor. Os bastonetes são muito mais sensíveis que os cones à intensidade luminosa, por isso contribuem para aspectos como o brilho e o tom, e são os responsáveis pela visão noturna.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cones e Bastonetes


Cones são as células do olho humano que tem a capacidade de reconhecer as cores, segundo a teoria tricromática (teoria de Young-Helmholtz). Já os bastonetes, outro tipo de célula do olho humano, tem a capacidade de reconhecer a luminosidade. Existem aproximadamente 6 milhões de cones em cada olho humano concentrados na região fóvea. Sendo estes os responsáveis pela percepção das cores, quando existe uma anomalia ou ausência de algum dos fotopigmentos nas terminações dos cones estamos na presença do daltonismo. Na figura pode-se observar a estrutura celular da retina com um cone entre dois grupos de bastonetes, lado direito da figura.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sensor




"Estou com essa sensação adorável hoje por todo meu corpo” foram as palavras do canadiano Willard Boyle após o anúncio do Nobel da Fisica em 2009. Segundo ele a última vez que sua pesquisa o tinha emocionado tanto fora quando as primeiras sondas chegaram a Marte e fizeram imagens usando um CCD.
Boyle recebeu o prémio juntamente com o norte Americano George Smith, pela invenção do CCD em 1969 nos Bell Labs de New Jersey.
Apenas um ano depois, Smith e Boyle usaram o CCD numa câmara de vídeo pela primeira vez.
Uma companhia americana construiu em 1972 o primeiro sensor de imagens com 100×100 píxeis, comercializado anos depois. Em 1981, apareceu no mercado a primeira câmera com CCD incorporado.
Sem o CCD, o desenvolvimento das câmeras digitais teria sido muito mais lento e, muito provavelmente, não poderíamos ter visto as imagens do espaço feitas pelo telescópio Hubble ou as do deserto vermelho de Marte.
Um CCD ou Charge-Coupled Device é um sensor para captação de imagens formado por um circuito integrado que contem uma matriz de condensadores acoplados, são usados em fotografia digital, imagens de satélites, equipamentos médico-hospitalares (como por exemplo os endoscópios), e na astronomia (particularmente em fotometria, óptica e espectroscopia UV e técnicas de alta velocidade).
A capacidade de resolução ou detalhe da imagem depende do número de células fotoelétricas do CCD. Expressa-se este número em píxeis (aglutinação de Picture e Element).
Willard Boyle e George Smith receberam o Nobel quarenta anos depois de conceberem o sensor que capta imagens para câmeras digitais.
Um sensor é algo que reage a um determinado estímulo, convertendo um tipo de energia noutro.