Ainda relacionado com o último post, uma explicação para o OLED.
Diodo orgânico emissor de luz ou fotoemissor (Organic Light-Emitting Diode, em inglês) é uma tecnologia criada pela Kodak em 1980 e que promete telas planas muito mais finas, leves e baratas que as atuais telas de LCD. A idéia é usar diodos orgânicos, compostos por moléculas de carbono que emitem luz ao receberem uma carga elétrica. A vantagem é que ao contrário dos diodos tradicionais, essas moléculas podem ser diretamente aplicadas sobre a superfície da tela, usando um método de impressão. Acrescentados os filamentos metálicos que conduzem os impulsos elétricos a cada célula, está pronta uma tela a um custo extremamente baixo.
Uma das principais características da tela orgânica é que ela possui luz própria. Com isto não necessita de luz de fundo ou luz lateral, (backlight ou sidelight) e ocupa menos espaço, dois fatores que tornam a tecnologia muito interessante para uso em computadores de mão e notebooks. Outra importante característica é que por emitir luz própria cada OLED quando não polarizado torna-se obscuro obtendo-se assim o "preto real", diferentemente do que ocorre com LCDs que não conseguem obstruir completamente a luz de fundo e ainda neste caso não há consumo de energia para a modulação de luz de fundo.
Além destas vantagens as telas OLED possuem baixos tempos de resposta (uma das principais desvantagens do LCD), podem ser visualizadas de diversos ângulos (até 180º), têm contraste muito melhor (de 1000:1 contra 100:1 das telas LCD no escuro), suportam melhor o calor e o frio, além de ser produzidas de forma mais simplificada e usando menos materiais do que os LCDs.
Alguns fabricantes preferem chamar a tecnologia OLED de OEL (Organic Eletro-Luminescence). Também usam o termo AMOLED para telas OLED de matriz ativa (Active Matrix Organic Light-Emitting Diode).
terça-feira, 13 de abril de 2010
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