terça-feira, 30 de março de 2010

Leis de Grassmann



Hermann Günther Grassmann (Stettin, 15 de Abril de 1809 — Stettin, 26 de Setembro de 1877) foi um polímata alemão, renomado em sua época como linguista e hoje admirado como matemático. Também foi um físico, neohumanista, "all-round scholar" e editor.

Qualquer cor X é a soma de 3 cores primárias A,B e C.
X= aA+ aB + aC. É verdade desde que:
- A,B e C não sejam simultaneamente zero.
- A,B e C sejam independentes.
- A,B e C não podem ser obtidas umas a partir das outras.

Dadas 2 cores X=a1A+b1B+c1C e Y=a2A+b2B+c2C
então a soma das duas cores será X+Y= (a1+a2)A+(b1+b2)B+(c1+c2)C

Dada a cor X=aA+bB+cC, então n.X=(n.a)A+(n.b)B+(n.c)C

Dada a cor X=aA+bB+cC então a luminosidade dessa cor é:
Lx= a+b+c (em unidades fotométricas)

domingo, 28 de março de 2010

Invente com luz





A TwistTogether Lamp é uma nova plataforma de iluminação revolucionária que encoraja os clientes a criarem o seu próprio candeeiro.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Fórmula Tricromática

O ser humano produz sensação de cor com base na combinação de 3 sinais, qualquer cor X é a soma de 3 cores básicas A,B e C.
X= aA+ aB + aC (a cor X é igual a uma certa quantidade de cor A mais uma certa quantidade ...).

verde, R=0 G=255 B=0





O verde é uma cor-luz primária e uma cor-pigmento secundária composta pelo cian e o amarel o. Está aproximadamente na faixa de freqüência 550 nm do espectro de cores visíveis.
Verde também representa a luta no mundo de movimentos de proteção ao meio-ambiente.
Num semáforo, a cor verde geralmente representa "siga".

PANTONE MATCHING SYSTEM® (com cobertura) PANTONE 354 CVC 2X
PANTONE MATCHING SYSTEM® (sem cobertura) PANTONE 354 CVU 2X
PANTONE Process Color System® PANTONE S274-1 CVS
PANTONE® Hexachrome® (com cobertura) PANTONE H 565-1 CVC
PANTONE® Hexachrome® (sem cobertura) PANTONE H 535-8 CVU
Cores metálicas PANTONE® (foscas) PANTONE 8703 CVU
Cores pastéis PANTONE® (com cobertura) PANTONE 0921 CVC
Cores pastéis PANTONE® (sem cobertura) PANTONE 0921 CVU
Cores HKS® HKS 54K 100% ' K 0%
Cores TRUMATCH TRUMATCH 19-A
Cores FOCOLTONE FOCOLTONE 1075
Cores SpectraMaster® SpectraMaster® GS100
TOYO COLOR FINDER TOYO 0282pc*
Cores DIC DIC Part II 2561p
Cores Lab L*a*b* 80 -43 29

terça-feira, 23 de março de 2010

Breve História da Teoria da Cor

Aristóteles
A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego Aristóteles. Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como peso, material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela magia dos números, disse que eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e preto.

Idade média
O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial.

Renascença
Na renascença a natureza das cores foi estudada pelos artistas.

Leon Battista Alberti
Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi, diria que seriam quatro as cores mais importantes, o vermelho, verde, azul e o cinza- as cores em número de quatro estão relacionadas com os quatro elementos (Fogo-vermelho; Ar-Azul; Água-verde; Terra-Cinza (como escreve em sua obra "De Pictura") . Essa visão reflete os seus gostos na pintura. Alberti é contemporâneo de Leonardo da Vinci, e teve influencia sobre ele.

Leonardo da Vinci
Da Vinci reuniu anotações para dois livros distintos e os seus escritos foram posteriormente reunidos num só livro intitulado Tratado da pintura e da paisagem. Ele opunha-se a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida, pesquisar a visão estereoscópica e tentou construir um fotómetro.

Isaac Newton
Newton acreditava na teoria corpuscular da luz tendo grandes desavenças com Huygens que acreditava na teoria ondulatória. Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton não explicava satisfatoriamente o fenómeno da cor. Mas a sua teoria foi mais aceite devido ao seu grande reconhecimento pela gravitação. Apesar disso, Newton fez importantes experiências sobre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz.

Le Blon
Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, amarelo e azul.

Goethe
No século XIX o poeta Goethe apaixonou-se pela questão da côr e passou trinta anos a tentar terminar o que considerava a sua obra máxima: um tratado sobre as cores que deitaria abaixo a teoria de Newton.
A principal objeção de Goethe a Newton era de que a luz branca não podia ser constituída por cores, cada uma delas mais escura que o branco. Assim, ele defendia a ideia das cores serem o resultado da interação da luz com a "não luz" ou a escuridão.

sábado, 20 de março de 2010

Visão escotópica II

No olho humano, a máxima sensibilidade em visão escotópica atinge-se depois de cerca de 45 minutos de permanência na obscuridade, o que corresponde ao tempo necessário para se proceder à regeneração da quase totalidade das moléculas de rodopsina dos bastonetes para a sua forma activa. Em resultado da repartição dos bastonetes na retina, a máxima sensibilidade não se situa sobre o eixo óptico, mas a cerca de 6º para a sua periferia, pois a fóvea é constituída unicamente por cones[3]. Daí resulta ser a visão escotópica marcadamente periférica.
A sensibilidade do olho humano aos diferentes comprimentos de onda em visão escotópica defere substancialmente da sensibilidade em visão fotópica (ver a tabela abaixo), atingindo o seu pico em torno dos 507 nanômetros. Em consequência, na literatura científica surge por vezes o termo lux escotópico, o qual corresponde ao lux fotópico corrigido utilizando a escala ponderal obtida pela aplicação da função de luminosidade escotópica

quarta-feira, 17 de março de 2010

Visão escotópica I



Visão escotópica (do grego skotos: escuridão e -opia: relacionado com a visão) é a visão produzida pelo olho em condições de baixa luminosidade.
Em algumas espécies, particularmente as adaptadas a actividade nocturna e com grande desenvolvimento da visão nocturna, como o besouro-elefante (Deilephila elpenor), existe percepção das cores em situações de quase escuridão.
No olho humano os cones não funcionam em condições de baixa luminosidade, o que determina que a visão escotópica seja produzida exclusivamente pelos bastonetes, o que impossibilita a percepção das cores. Em média, a visão escotópica humana ocorre em luminâncias entre 10-2 e 10-6 cd/m². Em condições intermédias de luminosidade (níveis de luminância entre 10-2 e 1 cd/m²), o olho humano é capaz de produzir uma forma de visão, designada visão mesópica, efectivamente uma combinação da visão fotópica com a visão escotópica. Contudo, esse tipo de visão permite baixa acuidade visual e uma deficiente discriminação das cores. Com níveis normais de luminosidade (níveis de luminância entre 1 e 106 cd/m²), a visão produzidas pelos cones domina e surge a visão fotópica, que no olho humano corresponde à máxima acuidade visual e discriminação de cor.

Visão Fotópica

Visão fotópica é a designação dada à sensibilidade do olho em condições de intensidade luminosa que permitam a distinção das cores. Na generalidade dos casos a visão fotópica corresponde à visão diurna (reservando-se a designação de visão escotópica para a visão nocturna), o que no caso humano corresponde a níveis de iluminação entre 0,01 lux e mais de 100 000 lux. No olho humano a visão fotópica faz-se principalmente pela activação dos cones que se encontram na retina.
A sensibilidade do olho humano em visão fotópica não é a mesma para todos os comprimentos de onda (ver quadro abaixo), atingindo a sua máxima sensibilidade em torno dos 555 nanometros. O olho humano usa três tipos de cones para identificar três cores fundamentais. Os pigmentos biológico existentes nos cones têm valores máximos de absorção da luz nos comprimentos de onda de 420 nm (azul), 534 nm (verde-azulado) e 564 nm (amarelo-esverdeado). A sua gama de sensibilidade sobrepõe-se para permitir visão em todo o espectro visível. A eficácia máxima de absorção é de 683 lumens/W no comprimento de onda de 555 nm (verde).

domingo, 14 de março de 2010

A curiosa lâmpada eco




A curiosa lâmpada do designer Seokjae Rhee ilumina apenas os sítios que queremos.
Muitas vezes observamos que usamos muitas lâmpadas ou fontes de luz numa sala e na maioria das vezes elas são desnecessárias. Esta lâmpada é suficientemente poderosa para iluminar uma divisão inteira ou segmentos desta. Tem seis secções distintas e através de um comando, podemos alterar o brilho e a orientação da luz.

sábado, 13 de março de 2010

Percepção da cor III


Os organismos complexos não reagem directamente aos estímulos físicos em si, mas sim à informação sobre os estímulos representada internamente por padrões de actividade neuronal. Se os estímulos fornecem informação sobre a cor, é apenas porque a qualidade sensorial, a que chamamos cor, emerge nos mecanismos sensoriais pelo processo de aprendizagem e é por estes projectada sobre os estímulos. E uma grande variedade de combinações de estímulos muito diferentes podem gerar esse mesmo padrão de actividade neuronal correspondente a um mesmo atributo de uma qualidade sensorial. São essas qualidades sensoriais que permitem aos seres vivos detectar a presença de comida ou de predadores, sob condições de luz diferentes e em ambiente variados. Correspondem a um modelo simplificado do mundo que permite uma avaliação rápida de situações complexas e que se mostrou útil e adequado à manutenção de uma dada espécie.
O nosso sistema sensorial faz emergir todo um contínuo muito vasto de cores com as diferenças de tonalidades que nós aprendemos a categorizar, associando determinados nomes a certas bandas de tonalidade (com uma definição extremamente vaga). É este hábito humano de categorizar que nos faz imaginar que o nosso sistema nervoso faz uma detecção «objetiva» de uma determinada cor que existe no mundo exterior.

Percepção da cor II

A cor não tem só que ver com os olhos e com a retina mas também com a informação presente no cérebro. Enquanto, com uma iluminação pobre, um determinado objecto cor de laranja pode ser visto como sendo amarelado ou avermelhado, vemos normalmente mais facilmente com a sua cor certa, laranja, porque é um objecto de que conhecemos perfeitamente a cor. E, se usarmos durante algum tempo óculos com lentes que são verdes de um lado e vermelhas do outro, depois, quando tiramos os óculos, vemos durante algum tempo tudo esverdeado, quando olhamos para um lado, e tudo avermelhado, quando olhamos para o outro. O cérebro aprendeu a corrigir a cor com que «pinta» os objectos para eles terem a cor que se lembra que eles têm; e demora algum tempo a perceber que deve depois deixar de fazer essa correcção.
A chamada constância da cor é este fenómeno que faz com que a maioria das cores das superfícies pareçam manter aproximadamente a sua aparência mesmo quando vistas sob iluminação muito diferente. O sistema nervoso, a partir da radiação detectada pela retina, extrai aquilo que é invariante sob mudanças de iluminação. Embora a radiação mude, a nossa mente reconhece certos padrões constantes nos estímulos perceptivos, agrupando e classificando fenómenos diferentes como se fossem iguais. O que vemos não é exactamente «o que está lá fora», mas corresponde a um modelo simplificado da realidade que é de certeza muito mais útil para a nossa sobrevivência.

Percepção da Cor I

A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de perceber a cor através dos cones (Células cones). A percepção da cor é muito importante para a compreensão de um ambiente.
A cor é algo que nos é tão familiar que se torna para nós difícil compreender que ela não corresponde a propriedades físicas do mundo mas sim à sua representação interna, em nível cerebral. Ou seja, os objectos não têm cor; a cor corresponde a uma sensação interna provocada por estímulos físicos de natureza muito diferente que dão origem à percepção da mesma cor por um ser humano. Não notamos, por exemplo, nenhuma diferença fundamental na cor dos objectos familiares quando se dá uma mudança na iluminação. Para o nosso sistema visual, as cores da pele e dos rostos das pessoas e as cores dos frutos permanecem fundamentalmente invariáveis, embora seja tão difícil conseguir que esse tipo de objecto fique com a cor certa num monitor de televisão.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Percepção

Em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O que é constância de cores?

Resumidamente, é tendência geral de as cores de um objeto permanecerem constantes quando a luz da fonte de iluminação é trocada. Não pode ser confundido com metamerismo, o qual para acontecer deve estar associado a pelo menos duas amostras de cores.

O que é Metamerismo?



Muitas vezes, duas cores parecem idênticas à luz do dia, mas diferentes debaixo de outra fonte de luz. Este fenómeno, designado como metamerismo.
Numa resposta rápida, o Metamerismo é a situação onde duas amostras de cores parecem iguais sob uma condição de iluminação, mas diferentes sob outra. Duas amostras que se igualam condicionalmente são conhecidas como par metamérico.
O fenómeno no qual se baseia o metamerismo é que a coincidência de cor é possível mesmo que a reflectância espectral das duas mostras seja diferente, por isto algumas concidências de cor podem ser consideradas condicionais. Por outra lado, se duas amostras têm o mesmo espectro de reflexão, coincidirão quando sejam vistas nas mesmas condições.
O efeito do Metamerismo envvolve sempre dois objectos, que podem ser descritos como "objectos metaméricos" ou "par metamérico" que apresentam as seguintes características: curvas espectrais diferentes; com a mesma fonte de luz e observador são coicidentes; com diferentes fontes de luz e observador não coicidem.

terça-feira, 9 de março de 2010

Medidas para lembrar...

Tera-1 000 000 000 000
Giga-1 000 000 000
Mega-1 000 000
Kilo-1 000
UNIDADE
Midi-0,001
Micro-0,000 001
Nano- 0,000 000 001
Pico- 0,000 000 000 001

domingo, 7 de março de 2010

“Rotating Snake”



Continuando nas ilusões vale a pena visitar o site do Professor Akiyoshi Kitaoka em http://www.ritsumei.ac.jp/~akitaoka/index-e.html, aliás vale a pena ter o seu livro "Trick Eyes Graphics" nem que seja pela mágnífica CAPA.

quinta-feira, 4 de março de 2010

De volta ao sensor



Explicando a figura de um exemplo da CURVA DO SENSOR, a zona de véu é a zona de ruído normal (na reprodução a luz que o sensor captou nunca é zero), a zona de subexposição é a zona em que o original vai ficar com pouca luz, ao contrário, na zona de sobrexposição o original vai ficar com demasiada luz. A sensibilidade mede-se unicamente na ZONA de exposição correcta. Só se consegue avaliar um sensor sabendo qual a CURVA CARACTERÍSTICA do sensor.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ilusão de Ponzo



Ficou por mostrar um exemplo da Ilusão de Ponzo. Apesar de parecerem de diferentes tamanhos ambas as linhas têm o mesmo comprimento.