quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A Temperatura de cor na Vida Humana



A temperatura de cor não mede todas as cores (o verde por exemplo), e hoje em dia serve-nos essencialmente para catalogar lâmpadas.
No entanto desde sempre que Homem tem a sua vida guiada pelas estimulações visuais baseando a sua fisiologia no ciclo do dia e da noite, num mundo selvagem o ser humano seria um animal diurno com o seu auge da actividade a meio do dia e repousaria à noite.
Quando o dia amanhece inicia-se a actividade do ser humano, com o despertar, este período é mais calmo e menos activo, a meio do dia o Homem está no auge da sua actividade e ao fim da tarde, com o cansaço, prepara-se para entrar em repouso. Analogamente o início e o fim do dia têm temperaturas de cor mais baixas, na ordem dos 2000 ºK num tom avermelhado e ao meio do dia temperaturas mais altas pelos 6000 ºK num tom branco.
E isso leva-nos a interpretar a temperatura de cor como factor determinante na nossa atenção e também no nosso modo de visualizar os objectos e relação com a cor.
Como as “nossas” cores são o reflexo de um comprimento de onda, o ser humano protege-se dos raios solares encontrados nas temperaturas de cor mais elevadas a fim de evitar danos na retina e ofuscamentos na sua visão enquanto que em temperaturas mais baixas permite maior perceptividade das cores.
Quanto mais baixa estiver a temperatura de cor, por exemplo a luz de uma lampâda de filamento 60w, maior o conforto e a sensação de aconchego, e pelo contrário quanto mais alta estiver, maiores o nossos indices de atenção.

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