domingo, 31 de janeiro de 2010

Quentes & frias



Podemos dividir as cores em quentes ou frias. Algumas cores transmitem a sensação de calor e outras a sensação de frio.
Os azuis, verdes e violetas, são cores frias, que transmitem sensação de tranquilidade e recolhimento, são cores associadas à água, ao gelo, ao céu, e às arvores. Já o amarelo, vermelho e laranja, que são cores quentes, vibrantes, são associadas ao sol e ao fogo, são cores consideradas excitantes e as cores frias calmantes.
No entanto o uso do termo "temperatura de cor" está associado às experiências do físico britânico William Thonson, também conhecido por Lord Kelvin, e define-se com base na relação entre a temperatura de um material hipotético e standart conhecido por corpo negro, e a distribuição de energia da sua luz emitida à medida que a temperatura deste corpo negro é elevada do zero absoluto até temperaturas cada vez mais elevadas.
A experiência de William Thonson consistia em aquecer um bloco de carbono (mais tarde “corpo negro”) até ao ponto de fusão, percebeu que o calor faz com que um corpo comece a produzir energia, e conforme a sua temperatura aumenta, produz luz em diversos comprimentos de ondas visíveis, originando várias matizes. Até certa temperatura as ondas de calor irradiam ondas infravermelhas, não visíveis aos olhos, passando por todas as ondas do espectro visível até chegar às ondas ultravioletas, também invisíveis aos olhos humanos. A partir dessas temperaturas, aferidas na grandeza kelvin criou-se uma escala que relaciona uma matiz gerada por uma fonte de luz com o calor necessário para consegui-la.
A imagem em cima permite perceber que, ao contrario do fenómeno psicológico, quanto maior a temperatura de cor, mais ela tende ao azul, portanto menor é a sensação psicológica de calor e vice-versa. "Temperatura de cor" e "temperatura psicológica da cor" são conceitos inversamente proporcionais.

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